Guerra Brasil-Itália - A Ameaça Nuclear

18/09/2011 07:43

 

O Titulo é alarmista? Sensacionalista? Provocativo? Pois a possibilidade que ocorra uma guerra entre Brasil e Itália é próxima de zero. Muito menos uma guerra nuclear. O Brasil não conta com armas deste tipo, não domina sua tecnologia, e nossa constituição proíbe sua fabricação. A Itália é proibida pela Agencia Internacional de Energia Atômica, a produzir, fazer testes e deixá-las passar em seu território.

 

Quando escrevi o texto - Itália declara Guerra ao Brasil – o fiz de forma despretensiosa me valendo de um fato real de grande repercussão na mídia mundial, que é o caso Battisti, sem me ater a questões de mérito ou de geopolítica mundial, usando uma linguagem jornalística e nominado uma agencia noticiosa (ADL – Amigos das Letras).

 

Publiquei-o em apenas dois sites; CMI e Recanto das Letras e sua repercussão se deu quando o texto foi espalhado pela internet, primeiro em sites de notícias e depois por fóruns e blogs.

 

Alertei no principio e no fim do texto que se tratava de uma ficção e muitas pessoas assim entenderam. Outras acreditaram que a noticia era verdadeira, ou que a matéria era irresponsável por provocar alarmismo e medo.

 

Algumas conclusões podem ser tiradas da experiência:

 

1 – A Internet é uma terra de ninguém, onde as informações circulam a vontade, e onde é difícil se saber o que é ficção e o que é verdade.

 

2 – A pessoas em geral, lêem e interpretam noticias de forma afoita e com vícios de lógica.

 

3 – Os lixos e porcarias virtuais (noticias ruins, fatos degradantes, aberrações, pornografia, etc., prosperam com mais rapidez e força do que as informações de qualidade, instrutivas, saudáveis.

 

4 – Mostra a fragilidade de uma sociedade desprovida de valores, ávida por desgraça e fácil de ser manipulada pela rede mundial de comunicação.

 

5 – Mostra a importância de se aprender nas escolas, não só a ler, mas a interpretar textos e avaliá-los dentro do contexto da realidade.

 

Vivemos o paradoxo da sociedade de enorme avanço tecnológico, mas pobre em critérios e valores, que absorve de forma seletiva e massificada a enorme massa de dados que circulam pelos meios de comunicação. Uma sociedade que paradoxalmente se encaminha para a cegueira e retardamento intelectual, na medida em que abre mão de sua humanidade e do pensamento independente, acatando de forma temerária as teses e doutrinas de correntes de pensamento e de especialistas de plantão.

 

Saber ler com critério, saber avaliar com independência, saber elaborar pensamentos sofisticados e mais adequados a esta realidade em constante mutação, é um dos maiores desafios das novas gerações, que  tem a missão de levar adiante a marcha da evolução.

 

João Drummond